Testemunho de um ex-viciado

Eu era um rapaz normal como todos os outros do meu bairro. Tinha uma vida normal, estudava, trabalhava, namorava como qualquer adoles-cente. Até que um certo dia, com 14 anos fui apresentado para “ele”. No começo tudo era legal, “ele” me deixava mais alegre e mais desinibido, muitas festas, muito dinheiro, muitos amigos e muitas mulheres. Nesta época era só nos finais de semana, mas com o passar do tempo não conseguia ficar sem “ele” nenhum dia. Nesse tempo, não faltava pessoas para me falar de Jesus, mas “ele” não me deixava dar ouvidos. Meus familiares não gostavam “dele”, então resolvi sair de casa. Fui para um lugar chamado Rio Pequeno, onde tinha liberdade de ficar com “ele” 24 horas; uma liberdade que virou escravidão, pois não conseguia mais ficar longe “dele”. “Ele” consumiu toda minha renda, e por falta de dinheiro voltei para casa dos meus pais, pois não tinha mais como me sustentar. Algum tempo depois fui morar com a minha primeira esposa, com quem tive dois filhos; mas “ele” sempre presente na minha vida. Em 5 anos, “ele” me destruiu novamente, me tirando a dignidade, o caráter, o emprego, os amigos, a família e quase a minha vida. Minha esposa me abandonou levando tudo que havíamos construído juntos.“Ele” me levou então para o hospital em estado grave, onde fiquei internado por 6 meses. “Ele” me transformou em um vegetal, não tinha mais controle sobre minha própria vida. Assim que tive alta do hospital, resolvi então buscar ajuda, queria me livrar “dele”. Lembrei-me então de JESUS e comecei a ir para a igreja. Mas mesmo depois de 3 anos “ele” não me deixava em paz. Na igreja conheci uma garota e começamos a namorar. Fiquei cheio de esperanças, pois percebi que podia ter uma vida nova, pois “ele” havia me deixado. Fazíamos planos de nos casarmos e reconstruir nossas vidas. Mas “ele” voltou sem pedir licença.“Ele”, o VÍCIO novamente me destruiu. Envergonhado, sai de casa novamente. Fui morar nas ruas, onde muitas noites dormia em cima de dois pneus velhos forrados com jornal. A dependência era tão grande que logo cedo, assim que a padaria abria, eu já estava lá para tomar meu primeiro gole do dia. Meu corpo já debilitado tremia tanto que o balconista me servia a branquinha em um copo com canudinho. Isso era só o primeiro copo dos 3 litros que tomava ao longo do dia. Mas o álcool não foi só o meu vício, pois eu sempre queria mais, e acabei conhecendo as drogas. Minha vida foi se transformando em nada. Um dia, não agüentando mais a dor e a tristeza, resolvi ligar para a minha namorada para que ela arrumasse uma internação para mim. Estava decidido a mudar de vida. Meu atual sogro me levou para a casa de recuperação para dependentes químicos. O atendente me falou que a internação era de 9 meses, pois eu precisava nascer de novo. Durante 6 meses, fiquei naquele lugar sem noticias dela. Perguntava-me todos os dias: Porque ela não vem me visitar? Fazia campanhas, orava e jejuava pedindo a Deus uma resposta. Eu dizia que só sairia da casa de recuperação casado e com a vida restaurada, mas se ela não casasse comigo, então eu não sairia mais, ficaria trabalhando como obreiro. Mas quando Deus começa uma obra, Ele é fiel e justo para nos dar o fim que desejamos. Mal sabia eu que Deus já havia quebrantado o coração dela, e ela também tinha o mesmo desejo e estava orando por mim. Ela veio me visitar. Eu quase não me continha de tanta alegria. Resolvemos reatar o namoro e ela passou a me visitar todos os meses. Perto de fazer 9 meses e receber a alta; ela fez um voto em secreto com Deus dizendo: “Se ele for o homem certo para mim, ele por livre e espontânea vontade não vai querer sair de alta e vai ficar 1 ano”. Coisa difícil para um interno, pois não vemos a hora de irmos embora. Eu me lembrei um dia que, havia dito para Deus que só sairia de la casado, então procurei o pastor e o informei que não iria embora no dia da alta, mas que ficaria 1 ano e que no culto de visita gostaria de ficar noivo. Como eu já fazia trabalhos externos e já tinha uma renda, comprei as alianças do noivado. No dia da visita, durante o culto, o pastor me chamou para me dar alta como era de costume quando um interno cumpriu o tempo determinado. Ele à chamou também e ficamos noivos ali no altar da casa de recuperação. Com 1 ano saí da casa de recuperação, casado para ir morar com minha esposa em nossa casa. Mas como eu já disse, a obra que Deus começa... Ele é fiel e justo para nos dar o fim que desejamos. Não tinha emprego, morávamos de aluguel. Então fui chamado para trabalhar na Prefeitura de São Paulo, e em 3 meses fui promovido. Agora em setembro de 2009 faz 7 anos que estou totalmente LIMPO. “O VÍCIO NÃO FAZ MAIS PARTE DA MINHA VIDA”. Tenho uma família abençoada, tenho um ótimo emprego, temos nosso apartamento quitado em condomínio fechado, tenho meu carro, trabalho junto com minha esposa em casas de recuperação para dependentes químicos. DEUS É FIEL !
Isaias 64:4 – PORQUE DESDE A ANTIQUIDADE NÃO SE OUVIU, NEM COM OUVIDOS SE PERCEBEU, NEM COM OS OLHOS SE VIU UM DEUS ALÉM DE TI, QUE TRABALHE PARA AQUELE QUE NELE ESPERA.
Deus não quer mudar só a minha vida, mas a sua também !!! Convide Jesus para fazer parte da sua vida e Ele mudará a sua história. Basta você crer.

domingo, 5 de dezembro de 2010

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO - Ageu 1.1-10

Os judeus retornaram do exílio sob o decreto do rei Ciro da Pérsia, em 538 a.C., e iniciaram a reconstrução do templo. Oposições externas e desencorajamentos internos fizeram com que eles abandonassem o projeto durante dezesseis ou dezessete anos (Ed 4.1-4).

O Senhor conclama o remanescente infiel do povo da sua aliança para arrepender-se e reconstruir o seu templo. A preocupação de Deus está baseada na sua vontade soberana e no seu desejo de ser honrado (1.8). A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus. Eles viviam sob as maldições da aliança (1.6, 9, 11), mas não percebiam isso.

Deus, então, os faz refletir:

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO!

1. UMA TRAIÇÃO É DESMASCARADA

a) Eu, o Senhor vosso Deus os libertei do exílio para reconstruir minha casa.

b) Vocês ficam dizendo: "Ainda não é tempo de edificar a Casa do Senhor".

c) Mas, por outro lado, vocês estão construindo suas próprias casas.

É justo que a minha casa fique em ruínas?

2. UMA MALDIÇÃO É IDENTIFICADA (A maldição da aliança)

a) Tendes semeado muito e recolhido pouco.

b) Comeis, mas não chega para fartar-vos.

c) Bebeis, mas não dá para saciar-vos.

d) Vestis-vos, mas ninguém se aquece.

e) O que recebe salário, recebe-o num saco sem fundo.

f) Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco...

g) ... e esse pouco, quando trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei.

h) Os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos.

i) Fiz vir a seca sobre a terra.

Porque? Por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa.

3. UMA PROPOSTA É FEITA

a) Trazei madeira e edificai a casa.

b) Dela me agradarei e serei glorificado.

Sabemos que Deus haveria de reverter aquele quadro de maldição em benção, pois sua palavra promete no Salmo 37.4: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração".

4. Há uma semelhança muito grande entre esta história e nossas vidas:

a) Também fomos libertados do cativeiro (do pecado).

b) Deus designou para cada um de nós uma missão no seu Reino.

c) Devemos buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

d) Se agirmos assim, Deus se agradará de nós e o Seu Nome será glorificado.

Por outro lado, quando abandonamos a Casa do Senhor para correr atrás dos nossos próprios interesses, a nossa situação fica igual à daquelas pessoas:

"... esperamos o muito, mas eis que vem a ser pouco". Cada vez menos.

Acabamos, por fim, numa armadilha: Quanto mais corremos atrás dos nossos interesses, menos temos e mais temos que correr.

Deus nos faz uma proposta:

CUIDA DA MINHA CASA QUE EU CUIDO DA SUA.

Considerai o vosso passado!

Nesta passagem de ano, faça sua reflexão e decida priorizar a Casa de Deus no ano que vem.

Faça uma experiência!

Tenho certeza de que você não se arrependerá.

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO - Ageu 1.1-10

Os judeus retornaram do exílio sob o decreto do rei Ciro da Pérsia, em 538 a.C., e iniciaram a reconstrução do templo. Oposições externas e desencorajamentos internos fizeram com que eles abandonassem o projeto durante dezesseis ou dezessete anos (Ed 4.1-4).

O Senhor conclama o remanescente infiel do povo da sua aliança para arrepender-se e reconstruir o seu templo. A preocupação de Deus está baseada na sua vontade soberana e no seu desejo de ser honrado (1.8). A indiferença do povo em reconstruir o templo demonstrava uma indiferença mais profunda pela presença singular de Deus. Eles viviam sob as maldições da aliança (1.6, 9, 11), mas não percebiam isso.

Deus, então, os faz refletir:

CONSIDERAI O VOSSO PASSADO!

1. UMA TRAIÇÃO É DESMASCARADA

a) Eu, o Senhor vosso Deus os libertei do exílio para reconstruir minha casa.

b) Vocês ficam dizendo: "Ainda não é tempo de edificar a Casa do Senhor".

c) Mas, por outro lado, vocês estão construindo suas próprias casas.

É justo que a minha casa fique em ruínas?

2. UMA MALDIÇÃO É IDENTIFICADA (A maldição da aliança)

a) Tendes semeado muito e recolhido pouco.

b) Comeis, mas não chega para fartar-vos.

c) Bebeis, mas não dá para saciar-vos.

d) Vestis-vos, mas ninguém se aquece.

e) O que recebe salário, recebe-o num saco sem fundo.

f) Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco...

g) ... e esse pouco, quando trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei.

h) Os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos.

i) Fiz vir a seca sobre a terra.

Porque? Por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa.

3. UMA PROPOSTA É FEITA

a) Trazei madeira e edificai a casa.

b) Dela me agradarei e serei glorificado.

Sabemos que Deus haveria de reverter aquele quadro de maldição em benção, pois sua palavra promete no Salmo 37.4: "Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração".

4. Há uma semelhança muito grande entre esta história e nossas vidas:

a) Também fomos libertados do cativeiro (do pecado).

b) Deus designou para cada um de nós uma missão no seu Reino.

c) Devemos buscar o Reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.

d) Se agirmos assim, Deus se agradará de nós e o Seu Nome será glorificado.

Por outro lado, quando abandonamos a Casa do Senhor para correr atrás dos nossos próprios interesses, a nossa situação fica igual à daquelas pessoas:

"... esperamos o muito, mas eis que vem a ser pouco". Cada vez menos.

Acabamos, por fim, numa armadilha: Quanto mais corremos atrás dos nossos interesses, menos temos e mais temos que correr.

Deus nos faz uma proposta:

CUIDA DA MINHA CASA QUE EU CUIDO DA SUA.

Considerai o vosso passado!

Nesta passagem de ano, faça sua reflexão e decida priorizar a Casa de Deus no ano que vem.

Faça uma experiência!

Tenho certeza de que você não se arrependerá.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

04 - Não mais fugindo

Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus
Salmo 61:1-8
O pensamento de pôr a nossa vontade e a nossa vida em outras mãos pode sr interessante. Quando entregamos as nossas dependências e compulsões, não estamos entregando o controle a outro poder? Acaso não estavamos renunciando a nossa responsabilidade pessoal pela nossa própria vida? Quando nos sentimos afligidos e queremos desaparecer, a nossa adicção pode nos ajudar a nos sentir fortes, seguors, atraentes, poderosos e felizes. Assim, em certo sentido, sentimo-nos cômodos com o pensamento de entregar a outro a nossa vontade e a nossa vida. Podemos tomar as decisões necessárias para mudar o nosso foco de atenção e entregar a nossa vida a Deus, em vez de retornar aos esconderijos do passado. O apóstolo Paulo se referiu a esse contraste quando disse: "Não se embriaguem, pois a bebida levará vocês à desgraça; mas encham-se do Espírito Santo de Deus" (Efésios 5:18). Quando nos sentimos aflitos e necessitamos de algum tipo de escape, temos um novo lugar aonde ir. O rei Davi declarou: "O Senhor é um abrigo para os que são perseguidos; ele os protege em tempos de aflição. Ó Senhor, aqueles que te conhecem confiam em ti, pois não abandonas os que procuram a tua ajuda"(Salmo 9:9-10). Davi também escreveu: "No meu desespero, longe do meu lar, eu te chamo pedindo ajuda. Põe-me em segurança numa rocha bem alta, pois tu és o meu protetor, o meu forte defensor contra os meus inimigos" (Salmo 61:2-3).
Postado por: Patricia Minholo Pereira (esposa)